EIC-ETH485
Manual - Interface Ethernet RS485
- 1. Segurança
- 2. Sobre
- 3. Especificações
- 4. Instruções de uso
- 4.1. Descrição do Hardware
- 4.2. Conexão do Hardware
- 4.3. Instalação do Software
- 4.4. Parâmetros de Configuração
- 4.5. Teste de comunicação TCP
- 4.6. Teste de Porta Virtual Serial
- 4.7. Teste Modbus TCP para RTU
- 4.8. Configuração Web
- 5. Modo de Trabalho e Conversão
- 6. Debug do Equipamento
- 6.1. Conexão física da rede
- 6.2. Conexão de rede TCP
- 6.3. Envio e Recebimento de Dados
- 6.4. Monitoramento remoto via VirCom
- 7. Funções Avançadas Modbus
- 7.1. Habilitar o Gateway Modbus
- 7.2. Gateway Modbus de Armazenamento
- 7.3. Desabilitar a função de Armazenamento
- 7.4. Função Multi-Host
- 7.5. Parâmetros Multi-Host
- 7.6. Modbus sob Múltiplos IP de Destino
- 8. Pacotes de Registro e Heartbeat
- 9. Gerenciamento Remoto de dispositivo
- 10. Dimensões
- 11. Condições gerais
1. Segurança
1.1. Conteúdo
Este documento contém informações para utilização do produto durante sua vida útil. Todas as etapas devem seguir os critérios de segurança, instalação e operação contidas neste documento. Normas e boas práticas de instalação é de responsabilidade de meios externos.
A Electools não se responsabiliza por danos causados pela utilização inadequada do equipamento
1.2. Simbologia utilizada
Este documento contém símbolos para identificação de mensagens de riscos e mensagem informativas.
1.2.1. Mensagens de risco
Perigo! Este símbolo representa um perigo eminente. A não observação pode causar ferimentos ao usuário ou risco de vida.
Atenção! Este símbolo representa uma possível risco ou perigo. A não observação pode causar ferimentos ao usuário ou danos ao equipamento.
1.2.1. Mensagens informativas
Nota! Este símbolo representa uma informação importante que requer atenção.
Ação! Este símbolo representa uma sequência de instruções a serem seguidas.
2. Sobre
2.1. Interface EIC-ETH485
A interface ethernet RS485 EIC-ETH485 é uma solução para comunicação com dispositivos RS485/Modbus via rede ethernet. A Interface possui porta ethernet, borne para comunicação e alimentação, botão de reset para restauração das configurações de fábrica e leds para indicativos de alimentação, atividade e status da conexão. A interface pode funcionar no modo servidor serial que estabelece uma comunicação RS485 transparente TCP/UDP entre o PC e o dispositivo RS485 com suporte a conversão de protocolo Modbus TCP para RTU e o modo de porta serial virtual que emula uma porta serial no PC facilitando a comunicação com o software do usuário. As configurações da interface podem ser realizadas via web ou software.
A interface EIC-ETH485 pode ser aplicada em algumas aplicações, como:
- Como um gateway IoT para conectar o dispositivo e a nuvem;
- Monitoramento e atualização remota de CLPs, inversores de frequênica, medidores de energia entre outros;
- Configuração de softwares e equipamentos via rede;
- Fornecer rede para dispositivos de controle de acesso e segurança.
2.1.1 RECURSOS DE HADWARE
- Design compacto;
- Fonte de alimentação extendida de 9 à 24Vdc com proteção de inversão de polaridade;
- Interface RS485 com suporte a 256 dispositivos escravos à taxas de 300 a 115200bps com proteção ESD, surtos e transientes elétricos;
- Indicadores luminosos para diversos status, como conexão do cabo de rede, conexão TCP, atividade da conexão e transmissão de dados.
2.1.2 RECURSOS DE SOFTWARE
- Suporte a servidor TCP, cliente TCP, modo UDP e UDP multicast. Ao atuar como TCP cliente tambem suporta funções do servidor TCP. Suporta 30 conexões TCP como servidor TCP e 7 IP's de destino como cliente TCP;
- Taxa de transmissão suportada de 300 a 115200bps, bit de dados de 5 a 9 bits e cinco modos de paridade: sem paridade, ímpar, par, paridade de marca e paridade de espaço;
- Possibilidade do envio do endereço MAC quando o dispositivo estiver conectado, conveniente para o gerenciamento do dispositivo em nuvem;
- Suporte a configuração via página web integrada, suporte a DCHP para obter IP automaticamente e protocolo DNS para conectar ao servidor pelo nome do domínio;
- Suporte a visualização remota do status, envio e recepção da conexão TCP;
- Suporte a porta serial virtual;
- Suporte a função gateway Modbus que converte Modbus RTU para Modbus TCP;
- Suporte a função multi-host que permite que vários computadores acessem o mesmo dispositivo serial para consultas e respostas.
2.2. Onde comprar
Os equipamentos da Electools podem ser adiquiridos pelo nosso site www.electools.com.br ou através do e-mail de contato contato@electools.com.br.
3. Especificações
3.1. Especificações Técnicas
Modelo | EIC-ETH485 |
---|---|
Funções Básicas | Comunicação RS485 para ethernet transparente bidirecional com suporte a conversão Modbus TCP para RTU. |
Conexão | 1x Porta Ethernet, 1x RS485 |
Alimentação | 9 - 24 Vdc @ 30mA |
Indicação | Led de alimentação, conexão do cabo de rede, conexão TCP e transmissão de dados. |
Comunicação | |
Ethernet | Porta de rede RJ45 com proteção de surto 2KV. |
Serial | RS485 com proteção ESD, surto e transiente elétricos. |
Parâmetros seriais | |
Velocidade | 300 - 115200 bps |
Bits de dados | 5-9 bits |
Paridade | Sem paridade, ímpar, par, de marca, de espaço. |
Controle de fluxo | Sem controle de fluxo. |
Software | |
Protocolo | ETHERNET, IP, TCP, UDP, HTTP, ARP, ICMP, DHCP, DNS |
Métodos de confguração | Software VirCOM, página Web integrada. |
Modos de comunicação | Comunicação TCP/IP transparente, porta serial virtual. |
Funções de trabalho | Servidor TCP, Cliente TCP, UDP, UDP Multicast. |
Outros | |
Temperatura de operação | 0 a 50 °C |
Dimensões | (54x40x19)mm |
Atenção! Este equipamento não possui certificação. Certifique-se do local correto de instalação e operação.
4. Instruções de uso
4.1. Descrição do Hardware
A interface EIC-ETH485 é utilizada para comunicação serial RS485 transparente da porta serial para porta ethernet. A configurações da interface pode ser realizada via página web integrada ou pelo software de configuração. Abaixo é apresentado detalhes do hardware da interface.
-
Alimentação: A interface pode ser alimentada com 9 à 24VDC;
-
RS485: Conector RS485 com sinais A, B e GND. O sinal RT é referente ao resistor de terminação de 120ohms que pode ser habilitado mantendo os 2 pinos jumpeados;
-
RJ45: Conector para o cabo de rede que tem suporte a cruzamento automatico do cabo;
-
Led de Status: Alimentação (PWR), Conexão (LINK) e Dados (ACT);
Indicação | Descrição |
---|---|
PWR | Acende verde indicando que a interface está alimentada. |
LINK | (1) Acende verde quando o cabo de rede está conectado. (2) Acende verde com azul quando conexão TCP/UDP é estabelecida. |
ACT | (1) Na transmissão de dados da porta ethernet para porta serial o led pisca na cor vermelho. (2) Na transmissão de dados da porta serial para porta ethernet o led pisca na cor vermelho com azul mais fraco. |
- Reset: Ao pressionar o botão de reset por 5 segundos a interface será redefinida para os padrões de fábrica.
Nota! Ao resetar para os padrões de fábrica o IP é setado para 192.168.1.254.
4.2. Conexão do Hardware
4.2.1 DIAGRAMA DE CONEXÃO DO HARDWARE
- Conecte a alimentação na interface pelo borne de alimentação, conecte o cabo de rede e o cabo de comunicação RS485 ao dispostivo.
- A fonte de alimentação utiliza dois fios sendo o positivo e negativo.
- O cabo de rede pode ser conectado a um computador ou a rede através de um roteador/switch.
- O cabo de comunicação RS485 conecte no dispositivo pelos sinais A, B e caso necessário o GND.
Atenção! Certifique-se da ligação correta da alimentação de da comunicação RS485 para evitar danos a interface EIC-ETH485 e ao dispositivo RS485 conetado.
4.3. Instalação do Software
O software disponibilizado para configuração dos parâmetros da interface é o VirCom_en e caso necessite utilizá-lo com porta serial virtual basta instalar o software Virtual-serial-port.
Nome | Descrição | Link |
---|---|---|
VirCom_en | Software para configuração dos parâmetros da interface | VirCom |
Virtual-serial-port | Plugin para configuração da porta serial virtual no VirCom | Virtual-serial-port |
Nota! É também possível configurar a interface via página web integrada.
4.4. Parâmetros de Configuração
- Depois que a interface esteja alimentada e conectada na rede abra o software VirCom conforme figura abaixo.
- Clique no botão Device para localizar a interface na rede, lembrando que a interface precisa estar na mesma rede que computador.
- Após aparecer o dispositivo EICETH485 na janela de Device Management, clique no botão Edit Device para configurar os parâmetros.
- Nesta tela Device Settings, o usuário pode definir os parâmetros da interface, e em sequida, clicar no botão Modify Setting para aplicar as configurações e na sequência o pressione o botão Restart Dev. Após, a interface será reiniciada e as configurações serão aplicadas.
Nota! Os principais parâmetros de configuração são: taxa de transmissão, bit de dados e bit de paridade na porta serial. Endereço de IP, máscara de sub-rede, gateway e modo de trabalho nas configurações de rede.
4.4.1. Device Info
Parâmetros | Valores | Descritivo |
---|---|---|
Virtual Serial | Not use, Porta serial | É possível vincular a interface uma porta serial virtual. Para isso, adicione uma porta COM no menu página inicial do software Serial>Virtual Serial Port Management. |
Device Type | N/A | |
Device Name | EICETH485 | Modelo da interface. |
Device ID | ID de fábrica, não pode ser modificado. | |
Firmware Version | Versão do firmware da interface. |
4.4.2. Functions of the device
Nome | Descrição |
---|---|
DNS System | O IP de destino pode ser um nome de domínio |
REAL_COM Protocol | Protocolo servidor de porta serial não transparente, adequado para vários servidores de porta serial para vincular portas seriais virtuais através da Internet. Como o endereço MAC do dispositivo está contido no protocolo, ele é útil para o computador host identificar a interface. |
Modbus TCP to RTU | Pode converter o protocolo TCP para RTU. |
Serial Command | Suporta comandos AT na porta serial para configurar e ler os parâmetros da interface. |
DHCP Support | Suporte ao protocolo DHCP. |
Multi-TCP Connection | Ao atuar como servidor TCP, suporta mais de 1 conexão TCP. |
4.4.3. Network
Parâmetros | Valores | Descritivo |
---|---|---|
IP Mode | Static/DHCP | O usuário pode escolher entre IP estático ou DHCP (obtem IP dinâmicamente) |
IP Address | Static/DHCP | Endereço IP da interface |
Port | 0~65535 | Defini a porta da rede quando a interface esta configurada como servidor TCP ou modo UDP. Como cliente, o ideial é definir a porta com valor 0, o que ajuda a aumentar a velocidade de conexão. Quando a porta 0 é utilizada, o sistema irá alocar aleatoriamente uma porta local. |
Work Mode | TCP Server, TCP Client, UDP, UDP Group | Quando definido como TCP Server, a interface aguarda a conexão do computador. Quando definido como TCP Client, a interface inicia a conexão com o servidor de rede especificado pelo IP de destino. |
Net Mask | Ex. 255.255.255.0 | Deve ser igual a máscara de sub-rede da rede local. |
Gateway | Ex. 192.168.1.1 | Deve ser igual o gateway da rede local. |
Dest. IP/Domain | No modo de trabalho cliente TCP ou no modo UDP, os dados serão enviados para o computador indicado pelo IP de destino ou nome do domínio. | |
Dest. Port | Ex. 192.168.1.1 | No modo de trabalho cliente TCP ou no modo UDP, os dados serão enviados para a porta de destino do IP de destino. |
4.4.4. Serial
Parâmetros | Valores | Descritivo |
---|---|---|
Baud rate | 300, 600, 1200, 2400, 4800, 7200, 9600, 14400, 19200, 28800, 38400, 57600, 76800, 115200, 230400, 460800 | Define a velocidade da porta serial. |
Data bits | 5, 6, 7, 8, 9 | Define o valor do bits de dados da porta serial. |
Parity | None, Even, Odd, Mark, Space | Define a o tipo de paridade da porta serial (Nenhum, Par, Ímpar, Marca, Espaço). |
Stop Bits | 1, 2 | Define o valor do bits de parada da porta serial. |
Flow Control | None, CTS/RTS, DTR/SCR, XON/XOFF | Define a configuração de controle de fluxo da serial, válido apenas para RS232. |
4.4.5. Advanced Settings
Parâmetros | Valores | Descritivo |
---|---|---|
DNS Server IP | Quando o IP de destino é descrito por um nome de domínio, este servidor DNS precisa ser inserido o IP. Quando o modo IP é DHCP, não há necessidade de especificar o servidor DNS, ele será automaticamente obtido. | |
Dest. Mode | Static/Dynamic | Modo de cliente TCP: Depois de utilizar o modo de destino estático, o dispositivo reiniciará automaticamente o dispositivo após 5 falhas consecutivas para se conectar ao servidor. |
Transfer Protocol | None, Modbus_TCP Protocol, REAL_COM Protocol | None, significa que o encaminhamento de dados da porta serial para rede é transparente. Modbus_TCP Protocol, é utilizado para conversão so protocolo Modbus TCP para RTU. REAL_COM é um protocolo do modo de porta virtual serial. |
Keep Alive Time | 0~255 | Persistência da conexão, (1) quando a seleção é 1~255, se a interface estiver no modo cliente TCP, ele enviará automaticamente pulsos de conexão TCP a cada valor definido. Isso pode garantir a validação do link TCP. Quando definido como 0, não haverá pulsos de conexão no TCP. (2) Quando ajustado para 0~254, quando o protocolo de conversão é o REAL_COM, a interface enviará um dado com um comprimendo de 1 e conteúdo de 0 a cada tempo de atividade. Quando definido para 255, não haverá pulsações no protocolo REAL_COM. (3) Quando estiver definido para 0~254, se o dispositivo funciona como um cliente TCP, a interface irá enviar parâmetros para o computador a cada tempo de pulsação denifido. Quando está definido para 255, não havera função de envio de parâmetros, que pode realizar gerenciamento remoto de dispositivos. |
Reconnect Time | 0~255 | Tempo de reconexão. No modo cliente TCP, quando a conexão não for bem sucedida, cada tempo de reconexão irá reiniciar a conexão TCP com o computador. Pode ser de 0 a 254 segundos. |
Http Port | 1~65535 | O padrão é 80. |
UDP Group IP | IP utilizado no modo UDP Group. | |
Register Pkt | Quando a conexão TCP é estabelecida, o pacote de registro é enviado para o computador. Depois de habilitar o registro de pacote, o protocolo REAL_COM deve ser selecionado. Suporte ao modo de trabalho servidor TCP e cliente TCP. | |
Restart for no data | Tempo para reinicio caso não exista transferência de dados. |
4.5. Teste de comunicação TCP
Após configurado a interface, é possível testar a comunicação TCP tranferindo dados da porta de rede para para porta serial e vice-versa. Para o teste é necessário um conversor USB para RS485 como o EIC-U485 conforme diagrama de conexão abaixo.
Para o teste será necessário utilizar o software Realterm para terminal serial, podendo ser baixado pelo link abaixo.
Software | Link |
---|---|
Realterm | Link |
- Abra o Realterm, selecione a porta COM da interface USB RS485.
- Abra outro terminal do Realterm para configuração da porta de rede conforme IP definido para a interface.
- Enviei a palavra "teste" em ambos os terminais e verifique a recepção em ambos lados, comprovando a comunicação TCP conforme figura abaixo.
Atenção! Certifique-se que a interface esteja configurada para o modo TCP Server e que a faixa de IP, Mascara e Gateway esteja compátivel com o computador.
4.6. Teste de Porta Virtual Serial
A interface permite que seja utilizado uma porta serial virtual para comunicação TCP/UDP no software do usuário. Para isso é necessário utilizar o software VirCom para virtualização da porta serial. O diagrama de ligação é o apresentado abaixo.
- Para o teste, abra o software VirCom e clique no menu Serial.
- Na janela Virtual Serial Port Management, clique no botão Add.
- No campo COM Number selecione uma COM de preferência que não esteja em uso no computador, informe no campo Name This COM o nome para descritivo e clique no botão OK.
- Na tela inicial, clique em Device, na janela Device Management selecione a interface e clique em Edit Device.
- Em Device Info no campo Virtual Serial selecione a porta de comunicação que configurou. Clique no botão Modify Settings e após no botão Restart Dev. Na tela inicial do VirCom no campo Status a informação Connected sera apresentada certificando que a conexão com a porta COM configurada foi estabelecida.
- Abra o Realterm, selecione a porta COM da interface USB RS485.
- Abra outro terminal do Realterm e selecione a porta COM da interface Ethernet RS485 que configurou no VirCom.
- Enviei a palavra "teste" em ambos os terminais e note a ocorrência de recepção em ambos lados, comprovando a comunicação via porta serial virtual conforme figura abaixo.
4.7. Teste Modbus TCP para RTU
Por padrão, os dados da porta serial e da porta de rede é transmitido de forma tranparente. Se necessitar converter o protocolo Modbus TCP para RTU, é necessário selecionar a opção Modbus_TCP Protocol no campo Transfer Protocol no menu Device Settings.
Após a seleção a porta da interface altera automaticamente para 502, o software Modbus TCP do usuário é conectado à porta 502 do IP da interface, os comandos Modbus TCP que foram enviados serão convertidos em comandos RTU e enviados dispositivo Modbus.
Por exemplo, se o servidor serial receber o comando Modbus TCP 00 00 00 00 00 06 01 03 00 00 0a, a porta serial envia o comando 01 03 00 00 00 0a c5 cd.
Se o software Modbus TCP do usuário necessitar a utilização como escravo, é necessário alterar o modo de trabalho para TCP Client com base no protocolo de conversão e altere o IP de destino para o IP do computador onde o software Modbus TCP está localizado e a porta de destino é 502, conforme mostrado na figura abaixo.
4.8. Configuração Web
Utilizando o software VirCom, é possível pesquisar e configurar os parâmetros da interface em diferentes segmentos de rede. A configuração WEB via página integrada requer que o computador e a interface estejam no mesmo IP do segmento de rede, e o endereço IP da interface deve ser conhecido, por padrão é 192.168.1.254. Lembrando que não é necessário o software VirCom para acesso da configuração WEB.
- Para o acesso digite o endereço da interface no navegador, por exemplo http://192.168.1.254, e será aberto a seguinte página da web:
- Por padrão, não existe uma senha definida na interface, portanto pressione o botão Login para avançar.
- É possível alterar a linguagem para Português, clicando no botão Portuguese. Na página é possível modificar os parâmetros principais da interface. Após a modificação dos parâmetros, clique no botão Submit ou Enviar.
5. Modo de Trabalho e Conversão
5.1. Modos e Conversão
Na interface diferentes modos de trabalho e protocolos de conversão é possível ser configurado para diferentes ocasiões de aplicação.
O uso da interface é basicamente dividido em dois tipos: com porta serial virtual e sem porta serial virtual.O modo de porta serial virtual é utilizado a porta serial COM na aplicação do usuário. Já o modo de porta serial não virtual é adotado a comunicação TCP/IP direta.
No modo de porta serial não virtual, o "protocolo de conversão" é classificdo em três modos: transmissão direta, Modbus TCP para RTU e protoclo Realcom.
As posíveis configurações utilizadas são as abaixo:
Número | Porta Serial Virtual | Modo de trabalho | Protocolo Conversão | Descrição |
---|---|---|---|---|
1 | Utiliza | TCP Server | Nenhum | Adequado quando o usuário necessita utilizar portas de comunicação COM para troca de informações. A interface como servidor recebe os dados do dispositivo RS485 e transferere para os clientes conectados. |
2 | Utiliza | TCP Client | Nenhum | Adequado quando o usuário necessita utilizar portas de comunicação COM para troca de informações. A interface como cliente tentará estabelecer uma conexão TCP com o IP de destino configurado afim de obter uma transferência de dados transparente bidirecional entre o servidor e o dispositivo RS485, em caso de falha continuará tentando. |
3 | Não utiliza | TCP Server | Modbus TCP to RTU | Adequado quando o usuário necessita converter o protocolo Modbus TCP para RTU para adequação a aplicação. Neste caso, com o modo TCP Server o dispositivo Modbus RTU é o mestre do barramento. |
4 | Não utiliza | TCP Client | Modbus TCP to RTU | Adequado quando o usuário necessita converter o protocolo Modbus TCP para RTU para adequação a aplicação. Neste caso, com o modo TCP Client o dispositivo Modbus RTU é o escravo do barramento. |
5 | Utiliza | TCP Client | Protocolo Realcom | Adequado quando o usuário deseja vincular multiplas portas seriais virtuais atravês da internet. |
6 | Não utiliza | TCP Client | Nenhum | Adequado quando o usuário necessita uma comunicação TCP/UDP tranparente bidirecional. A interface como cliente tentará estabelecer uma conexão TCP com o IP de destino configurado afim de obter uma transferência de dados transparente bidirecional entre o servidor e o dispositivo RS485, em caso de falha continuará tentando. |
7 | Não utiliza | TCP Server | Nenhum | Adequado quando o usuário necessita uma comunicação TCP/UDP tranparente bidirecional. A interface como servidor recebe os dados do dispositivo RS485 e transferere para os clientes conectados. |
5.2. Modo de Porta Serial Virtual
Se o software do usuário de comunicar via porta serial COM, deve ser utilizado o modo de porta virtual serial na interface. Verifique se o computador e a interface estão na rede local:
-
Se o computador for um servidor de IP público, a interface deve uitilizar o protocolo TCP cliente para permitir que a dispositivo se conecte ao servidor. É possível escolhe as opções 2 e 5 desta tabela, se for um servidor multi-serial, deve-se escolher a opção 5.
-
Se todos estiverem na rede local (podem pigar uns aos outros), a escolha vai depender se o computador host faz as requisições ou se a interface faz as requisições, de forma a ser possível possível utilizar o método 1 ou 2 da tabela.
5.3. Modo de comunicação TCP/IP direta
Se nem a conversão do protocolo Modbus TCP nem a porta serial virtual forem necessários, o software do usuário pode ser comunicar diretamente com a porta de rede da interface pela comunicação TCP/IP e a interface converte os dados TCP/IP em dados seriais e os envia para o dispositivo RS485. Modo que correponde ao número 6 e 7 da tabela.
Nesta seção descreveremos como se comunicar com o software no computador no modo cliente TCP, Servidor TCP, UDP Client e de múltiplas conexões TCP. A interface está em conformidade com o protocolo TCP/IP padrão, portanto, qualquer terminal de rede que está em conformidade com este protocolo pode se comunicar com a interface.
5.3.1. MODO CLIENTE TCP
Existem dois modos de trabalho no modo TCP: servidor TCP (TCP Server) e cliente TCP (Client TCP). Independente de qual for adotado, um deve ser o servidor e outro deve ser o cliente. Sendo que apenas o cliente pode acessar o servidor. Se todos forem servidores ou clientes, a comunicação é inválida. Quando a interface é utilizada como cliente, deve haver três relacionamentos correspondentes, conforme abaixo:
-
Modo de trabalho correspondente: Caso o computador esteja como modo servidor a interface deve estar no modo cliente.
-
Endereço de IP correspondente: O IP de destino da interface deve ser o endereço do computador onde a ferramenta de rede está localizada.
-
Porta correspondente: A porta de destino da interface deve ser a porta local da faramenta de rede. Após essa configuração, a interface pode ser conectar automaticamente à ferramenta de rede e os dados podem ser enviados e recebidos após a conexão ser estabelecida.
5.3.2. CLIENTE CONECTADO A MÚLTIPLOS SERVIDORES
Quando a interface é utilizada como cliente TCP, ela pode se conectar a 7 endereços IP de destino ao mesmo tempo, e os dados enviados pela porta serial também serão enviados para 7 IP's de destino. Se não necessitar de tantos servidores, deixe o restante de IP de destino vazio. As configurações são as abaixo:
O primeiro IP é definido na janela Device Settigns conforme imagem acima. O primeiro IP pode ser um nome do domínio. Para os restantes 2~7 IP's de destino, clique no botão More Advaced Settings... e depois em Multi Dest-IP And Port onde podem ser adicionados os IP's de destino, clique em OK e a conexão será automatica. Se eles não conectarem, eles aguardarão o tempo configurado em Reconnect Time, e em seguida, reconectarão novamente.
5.3.3. MODO SERVIDOR TCP
Quando a interface é utilizada como servidor ela pode aceitar 30 conexões TCP ao mesmo tempo. Os dados recebidos pela porta serial serão encaminhados para todas as conexões TCP estabelecidas.
5.3.4. ATUANDO COMO CLIENTE E SERVIDOR
A interface pode aceitar conexões TCP mesmo quando o dispositivo está no modo cliente TCP, ou seja, também possui a função de servidor TCP.
Por padrão, ao usar o software VirCom para configuração, se você alterar o modo de trabalho para cliente TCP, a porta local se tornará automaticamente 0 (0 significa que uma porta livre é selecionada aleatoriamente). Para suportar o modo de servidor TCP, o software do computador deve obter a porta local do dispositivo, portanto, um valor precisa ser especificado aqui. Conforme mostrado na figura abaixo, o software do computador agora pode se conectar à porta 1024 do IP 192.168.1.254 para comunicação, e o dispositivo também atuará como cliente para conectar o 1024 porta de 192.168.1.2. Deve-se notar que como a porta local 1024 está ocupada pelo servidor, a porta local quando usada como cliente é "port+1", ou seja, o software em 192.168.1.2 vê que a porta de entrada do dispositivo é 1024+1 =1025.
5.3.5. MODO UDP
No modo UDP, é necessário alterar a configuração do Work Mode para UDP. Tando o cliente e o servidor devem estar no modo UDP.
6. Debug do Equipamento
6.1. Conexão física da rede
A interface pode utilizar um cabo de rede cruzado ou um cabo de rede comum para se conectar ao switch ou a porta de rede do computador. Após a conexão ser estabelecida, o primeiro passo é verificar se a luz Link está vermelho, caso contrário, verifique se o cabo de rede está conectado.
6.2. Conexão de rede TCP
Quando o dispositivo é usado como forma de obter IP dinamicamente, ele não pode ser conectado diretamente à porta de rede do computador. Como não há servidor DHCP disponível (geralmente um servidor DHCP servidor é um roteador na LAN). Portanto, especifique o IP no software VirCom ao conectar-se diretamente. E no computador também precisa especificar um IP fixo.
Seja conectado diretamente ou através de um switch, quando configurado como IP estático, o dispositivo e o computador precisam estar no mesmo segmento de rede, como mostrado na Figura acima. Como o VirCom oferece suporte à pesquisa e configuração em diferentes segmentos de rede, o endereço IP pode ser pesquisado, mas não pode ser comunicar pois não está configurado corretamente. Neste caso, você pode usar o VirCom para configurar o dispositivo para mesma rede.
Após a configuração, use o teste de comunicação TCP ou o teste de porta serial virtual, você pode ver que a luz de Link fica azul quando a conexão TCP é estabelecida. O link de conexão também pode ser visto através do VirCom. Por exemplo, na lista de gerenciamento de dispositivos, se a coluna TCP de conexão estiver marcada como Established, significa que a luz do link está azul e a conexão está estabelecida, conforme mostrado na figura abaixo. Isso pode facilitar o diagnóstico remoto.
6.3. Envio e Recebimento de Dados
Quando o led LINK fica na cor azul, os dados podem ser enviados e recebidos entre o software e a interface. Se o software enviar um dado, o led ACT ficará vermelho e a duração será geralmente de pelo menos 1 segundo. Os dados também serão transmitidos pela porta RS485 da interface, mas se os dados de saída estão corretos depende se os parâmetro da porta serial (incluindo a taxa de transmissão, bit de dados, bit de parada e bit de paridade) estão configurados corretamente. Se o dipositivo RS485 que enviou um dado esteja na congiguração correta, ele vai responder. Uma vez que há uma resposta (a interface envia dados para a porta de rede), o led ACT ficará azul. Caso contrário, por favor verifique se os parâmetros da porta serial ou se o cabo serial está conectado.
Para facilitar a depuração remota, o VirCom também suporta a visualização remota dos dados enviados e recebidos. Conforme figura abaixo, no campo TXD é apresentado a quantidade de dados enviados pela interface a porta RS485. Se o valor mudar, significa que há transmissão de dados. o led ACT também ficará vermelho; se você vir o valor de RXD mudando, isso indica que o dispositivo RS485 retornou dados e o led ACT está azul.
6.4. Monitoramento remoto via VirCom
Ao utilizar a configuração para porta serial virtual, o software VirCom suporta a captura em tempo real dos dados da porta serial virtual. É conveniente para os usuários depurar o sistema e o método é o seguinte:
Supõe-se que a comunicação da porta serial virtual foi estabelecida de acordo com o método de teste da porta serial virtual. Agora você precisa monitorar os dados através da porta serial virtual. Abra o menu no VirCom Config>Software Settings e na janela Vircom Settings habilite as opções, Enable, Hex Disply Mode e Disply Receive/Send Time conforme figura abaixo. Em seguida clique em OK.
Supondo que os dados foram enviados e recebidos, agora selecione uma porta serial virtual a ser monitorada nainterface e, em seguida, selecione Menu>View>Monitor, conforme mostrado na figura abaixo.
Clique no botão Reflesh para atualizar, conforme figura abaixo.
7. Funções Avançadas Modbus
7.1. Habilitar o Gateway Modbus
Em primeiro lugar, a interface suporta ser um gateway Modbus, ou seja, a conversão de Modbus TCP para RTU conforme tabela de modos e conversão.
Por padrão, a interface está no modo de transmissão transparente direta. Se necessitar alterar para o modo de gateway Modbus, selecione a opção Modbus_TCP Protocol em Transfer Procotol na janela Device Settings. Depois disso, o dispositivo altera automaticamente o parâmetro Port para 502 (a porta do servidor Modbus). Em seguida, o gateway Modbus é habilitado.
Se o dispositivo RTU for utilizado como uma estação escravo, o software Modbus TCP no computador host se conecta à porta 502 do gateway Modbus. Neste momento, o gateway Modbus necessita trabalhar no modo de servidor TCP; se a porta serial RTU for usada como estação mestre, o Modbus gateway funciona como um cliente TCP e o IP de destino é o IP do computador onde o software Modbus TCP está localizado e a porta de destino geralmente é 502.
7.2. Gateway Modbus de Armazenamento
A interface pode salvar o conteúdo do registro de leitura (read register) dentro do gateway, para que a consulta
velocidade do Modbus TCP pode ser significativamente ser melhorada, e o desempenho é ainda melhor quando
suporta acesso multi-host.
Primeiramente comando Modbus TCP é convertido no comando correspondente do Modbus RTU, o dispositivo responde ao comando Modbus RTU para o gateway Modbus e então o gateway Modbus é convertido novamente para Modbus TCP e enviado para o computador host de monitoramento.
Como o Modbus TCP é a comunicação de rede, e a velocidade de transmissão é muito rápida. Geralmente, ele pode responder em 3ms, enquanto o Modbus RTU adota RS485, que geralmente tem um velocidade de 9600bps. Geralmente, leva pelo menos 30ms para enviar e retornar um comando. O tempo de resposta de tais gateways Modbus comuns sem armazenamento é relativamente longo. Além disso, se houver muitos computadores host ao mesmo tempo para consultar dados ao mesmo tempo, então a porta serial ficará congestionado.
O gateway Modbus com armazenamento do registro resolve os problemas acima. Ele pode salvar temporariamente os dados de registro obtidos no gateway Modbus, para que quando o Modbus TCP consultar, o gateway Modbus pode retornar imediatamente o comando, o que demonstra que o Modbus TCP pode ser operado rapidamente. Por outro lado, a interface pode tomar a iniciativa de enviar instruções da porta RS485 para atualizar automaticamente o conteúdo do registro de dados salvos, e salvar uma cópia do valor de registro mais recente.
Além disso, esta interface é um gateway Modbus totalmente automático e sem configuração, os usuários não precisam configurar o endereço de registro necessário, código de função, endereço escravo, etc. A interface reconhecerá automaticamente e adicionará dinamicamente esses registros de acordo com os comandos Modbus TCP enviados da porta de rede.
A interface pode responder rapidamente quando monitorado por vários computadores. Não importa qual seja a taxa de transmissão da porta serial, ela geralmente pode responder os dados ao host dentro de 3ms, o que demostra uma boa velocidade de atualização dos dados da porta serial. O gateway Modbus que salva o registro é um Modbus TCP para Modbus RTU real. Isto realmente leva vantagem da velocidade rápida do Modbus TCP e a capacidade de consultar por vários hosts no mesmo tempo.
Observe que quando a interface é utilizada como cliente TCP, ele não possui a função de armazenamento e mudará automaticamente para o tipo sem armazenamento.
As características do armazenamento Modbus estão listadas abaixo:
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O primeiro comando de consulta Modbus TCP é do tipo sem armazenamento. Porque você deve esperar o dispositivo RTU para retornar dados lentamente antes de retornar o conteúdo do registro para a porta de rede.
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Se um comando específico não for mais solicitado pelo computador host no lado da rede dentro de 5 segundos, este comando será excluído automaticamente e não será mais enviado para o dispositivo RTU da porta serial.
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Atualmente, ele pode armazenar cache Modbus de 10K. Para consulta comum de um único registro, cerca de 500 instruções podem ser armazenadas ao mesmo tempo.
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Quando mais comandos estão sendo consultados ao mesmo tempo, eles são enviados em ordem. O primeiro comando envia o primeiro comando de resposta e aguarda o tempo de anti-colisão da RS485 (consulte a seção de Multi-Host). O segundo comando envia... Retorna ao primeiro comando após o último comando que foi respondido.
7.3. Desabilitar a função de Armazenamento
Embora a função de armazenamento do Modbus tenha uma velocidade de resposta mais rápida, alguns usuários não querem que o dispositivo RTU recebam um grande número de comandos de consulta, o que afeta o velocidade de processamento do dispositivo. A função de armazenamento pode ser desligada neste momento.
O método para desabilitar o tipo de armazenamento é clicar no botão More Advaced Settigns... na janela Device Settings, desabilite as funções Enable RS485 Multi-Host e Enable RS485 bus conflict detection conforme mostrado na figura abaixo e clique em OK. Em seguida, volte para a janela Device Settings e clique no botão Modify Settings. Observe que ao usar o método de configuração do protocolo Modbus via pagina web integrada, o padrão é um gateway Modbus sem armazenamento.
7.4. Função Multi-Host
Conforme mostrado na figura anterior, Enable RS485 Multi-Host e Enable RS485 bus conflict detection são funções multi-host. Geralmente são habilitadas e desabilitadas ao mesmo tempo. Após habilitar, deixe que o dispositivo cujo protocolo de conversão seja Modbus TCP tenha a função de armazenamento do gateway Modbus, caso contrário, é um gateway Modbus sem armazenamento; se a conversão protocolo é None, geralmente o protocolo RS485 definido pelo usuário também pode ter dispositivos seriais acessado por vários hosts ao mesmo tempo e esta função não pode ser alcançada em um rede RS485 tradicional, porque várias estações mestras enviando ao mesmo tempo causarão conflitos no barramento RS485. O recurso de múltiplos hosts da interface podem "coordenar" o barramento RS485 para alcançar o objetivo de acesso multi-host.
Conforme mostrado na figura acima, no modo normal, quando dois hosts: host A e host B estão conectados a interface ao mesmo tempo, o host A envia (1) comando, o dispositivo RS485 recebe (2) comando, o dispositivo RS485 retorna (3) comando, mas a interface enviará (4) para o host A e (5) para o host B ao mesmo tempo. O host B não enviou a consulta, mas também recebeu o comando de resposta (5), o host B pode gerar um erro anormal de comunicação. No modo Multi-Host, haverá apenas o comando (4) mas não o comando (5), pois a interface irá lembrar automaticamente qual o host que precisa ser retornado e retornar apenas as instruções para o host de comunicação mais recente, e a consulta do host A apenas responde ao host A, a consulta do host B e responde ao host B.
Outra função que existe no modo normal, quando o host A e o host B enviam dados ao mesmo tempo, a combinação de instruções será gerada no barramento RS485, de forma a não ser reconhecida normalmente; no modo multi-host, a interface pode agendar o host A e B para utilizar o barramento. Priorize o problema do conflito de acesso simultâneo por múltiplas máquinas de forma eficaz.
Quando o protocolo de conversão é None, a função Multi-Host não é habilitada por default. Quando você precisar habilitar a função Multi-Host, clique no botão More Advanced Settings... e na caixa de diálogo RS485 Multi-Host Support Settings marque a opção Enable RS485 Multi-Host.
7.5. Parâmetros Multi-Host
Os significados de Enable RS485 Multi-Host e Enable RS485 bus conflict detection são os seguintes:
O campo Maximum wait time of RS485 query command ou tempo máximo de resposta do comando RS485: é o intervalo de tempo máximo do envio deste comando para receber a resposta da porta RS485 da interface.
o campo Send a data only when RS485 bus is idle for: indica quantos milissegundos a interface espera após receber a resposta do primeiro comando antes de enviar o segundo comando. Este parâmetro realmente define a velocidade de rotação do comando. O valor é recomendado é ser maior do que 20ms. O parâmetro Maximum wait time geralmente não precisa ser modificado.
Quando o usuário usa o software VirCom para selecionar o protocolo de conversão como Protocolo Modbus_TCP, o VirCom verificará automaticamente as duas caixas de habilitação acima (a menos que o usuário manualmente entra na opção avançada para demarcá-los), e os dois tempos acima também serão configurados automaticamente de acordo com a taxa de transmissão. No entanto, se o comando Modbus do usuário for relativamente longo ou o protocolo de conversão for None, esses dois parâmetros precisam ser configurados manualmente.
7.6. Modbus sob Múltiplos IP de Destino
Se o dispositivo RS485 for utilizado como estação mestra e o dispositivo de porta de rede (dispositivo Modbus TCP) é usado como estação escrava, e há vários dispositivos escravos conectados na porta de rede via switch/roteador. Neste momento, é possível utilizar o método descrito em 5.3.2 Cliente Conectado Múltiplos Servidores para permitir que a interface configurada como um cliente se conecte a esses múltiploes dispositivos da rede ao mesmo tempo.
A função que precisa ser realizada neste momento é: quando a porta RS485 envia um comando, ele pode ser enviado para vários dispositivos de porta de rede, o dispositivo de porta de rede reconhece se deve enviá-lo para si mesmo através do campo Slave ID, e apenas o dispositivo da porta de rede correspondente ao Slave ID responde. Depois que a resposta da porta de rede é enviada para a interface, ela é convertida em um comando RTU e saída da porta RS485 para o dispositivo RTU. Neste momento, deve-se notar que é necessário remover as duas marcas de seleção da janela More Advaced Settings, sendo Enable RS485 bus conflict detection e Enable RS485 Multi-Host, caso ontrário, a função de múltiplos IP de destino não pode ser realizada.
Outro método de aplicação é: Caso a interface esteja conectado a vários dispositivos de porta de rede como um cliente, o dispositivo RTU não é a estação mestra, e o dispositivo da porta de rede ainda o envia primeiro, e o dispositivo RTU responde (como uma estação escrava). Neste momento, os parâmetros Enable RS485 bus conflict detection e Enable RS485 Multi-Host ainda precisam ser verificados, para que vários hosts possam acessar um dispositivo RTU ao mesmo tempo.
8. Pacotes de Registro e Heartbeat
8.1. Pacotes de Registro
O pacote de registro e o pacote de heartbeat são adequados para a comunicação entre o dispositivo e o software em nuvem. A definição do pacote de registro é que quando o software de computador e a interface estabelece uma conexão TCP, o módulo enviará primeiramente uma sequência de códigos para o software, para que o software possa reconhecer com qual interface está se comunicando. Essa sequência de códigos é o pacote de registro. O pacote de registro é muito adequado para monitorar dispositivos IoT (Internet das Coisas), pois o software em nuvem geralmente é executado no servidor de rede pública da Internet e as interfaces são distribuídas em diversos pontos de coleta e monitoramento. É fundamental reconhecer a interface para que o software em nuvem identifique e realize a comunicação com o dispositivo IoT.
A interface fornece os seguintes métodos de pacote de múltiplos registros.
8.1.1. ENVIO ENDEREÇO MAC NA CONEXÃO
Envio fo endereço MAC na conexão: Este método envia o endereço mac da interface para a nuvem quando a interface está conectado à nuvem. Como o endereço MAC é único, a aplicação pode identificar o dispositivo correspondente. Este método é simples e não requer escrever um pacote de registro para cada dispositivo, por isso é simples e eficaz. Como usar:
Clique em More Advanced Settings... na janela Device Settings, habilite a função Send MAC when TCP establish na seção Function Selection, clique em OK, em seguida, retorne a janela anteior e clique em Modify Settings.
8.1.2. PROTOCOLO REALCOM
O protocolo Realcom é um protocolo que contém um pacote de registro e um pacote de heartbeat, adequado para o vinculo de múltiplas portas seriais virtuais. Os usuários podem utilizar este protocolo para realizar as funções de registro de pacote e heartbeat. O método para habilitar o protocolo Realcom é: na jantela Device Settings, selecione em Tranfer Protocol a opção REAL_COM Protocol.
O protocolo Realcom possui as seguintes características:
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Depois que o dispositivo estabelece uma conexão TCP com a nuvem, o dispositivo automaticamente envia um pacote de registro hexadecimal FA 07 13 02 FA 02 MAC[5] MAC[4] MAC[3] MAC[2] MAC[1] MAC[0] FA FF. Entre eles, MAC[5]~MAC[0] é o endereço MAC do dispositivo.
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Quando o dispositivo envia dados para a rede, ele adiciona automaticamente o prefixo decabeçalho de 3 bytes FA 01 01.
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A cada intervalo de tempo de atividade Keep Alive Time, o dispositivo envia um pacote de heartbeat 00 de 1 byte para o programa. O protocolo Realcom pode ser usado como registro de pacote dos dispositivos porque contém o endereço MAC no registro de pacote. No entanto, devido ao seu formato fixo, apenas o software em nuvem pode projetar o protocolo Realcom para ser compatível com este método.
8.1.3. REGISTRO DE PACOTE CUSTOMIZADO
O método de registro de pacote personalizado o usuário pode preencher um formato de registro de pacoter arbitrário. O método é: na interface de configuração do dispositivo, a configuração é a seguinte:
A diferença com o protocolo Realcom é que o pacote de registro é habilitado aqui e as informações do pacote de registro, como 31 32 33 34, são preenchidas. Observe que o formato é hexadecimal, ou seja, os dados reais enviados são a string 1234. Se precisar exibir uma string, clique em
a opção "ASCII" ao lado. Quando o dispositivo está conectado ao software em nuvem, ele pode enviar automaticamente o pacote de registro hexadecimal de 31 32 33 34. Este método de pacote de registro é mais flexível, permitindo que o dispositivo se adapte ao formato de pacote de registro em nuvem existente; no entanto, não há caracter curinga como MAC no registro de pacote e diferentes registro de pacote precisam ser configurados separadamente para cada dispositivo, o que é mais complicado. Os dois métodos acima de envio de endereço MAC e Relcom têm a mesma configuração para cada dispositivo, mas o pacote de registro é naturalmente diferente devido a diferentes MACs. O comprimento do registro de pacote mais longo é de 33 bytes. Este método suporta registro de pacotes e heartbeat no modo UDP.
8.1.4. ARQUIVO DE CONFIGURAÇÃO
A interface suporta escrever um arquivo de configuração, de modo a realizar o pacote de registro definido pelo usuário, e pode usar caracter curinga de endereço MAC, o que pode resolver o problema de escrever personalizado pacote de registro para cada dispositivo, e não há limite para a duração do pacote de registro.
8.2. Pacotes de Heartbeat
O pacote de heartbeat é utilizado principalmente para detectar se o link de comunicação está desconectado. O método de implementação é que o dispositivo envia um pacote de dados de heartbeat para o software do servidor em intervalos regulares. Esses dados serão excluídos após serem recebidos pelo servidor e não serão considerados como dados de comunicação válida. O pacote de heartbeat tem duas funções principais: Primeiro, ele pode permitir que o software do computador host saiba que o dispositivo está ativo; em segundo lugar, se o dispositivo não enviar o heartbeat, o dispositivo irá restabelecer automaticamente a conexão TCP, então é um meio de rede de recuperação da rede.
Conforme mostrado na figura acima, o tempo de envio do pacote de heartbeat é definido pelo Keep Alive Time.
8.2.1. PROTOCOLO REALCOM
Conforme descrito em 8.1.2 Protocolo Realcom, o protocolo Realcom pode enviar os dados 00 de 1byte a cada Keep Alive Time. Esses dados são o pacote de heartbeat do protocolo Realcom.
8.2.2. PACOTES DE HEARTBEAT CUSTOMIZADOS
Adicione o pacote de hearbeat customizado da seguinte forma: Clique no botão More Advanced Settigns... na janela Device Settigns, escreva o pacote de hearbeat em formato hexadecimal na segunda linha da opção Multi Dest-IP And Port e altere a opção à direita para Param. Dest. Clique em seguida no botão OK.
Nota! Observe que a soma do registro de pacote e do pacote de heartbeat deve ser menor que 33 bytes. A primeira linha é na verdade o registro de pacote.
9. Gerenciamento Remoto de dispositivo
9.1. Gerenciamento remoto
O chamado gerenciamento remoto de dispositivos refere-se à capacidade de manter e gerenciar o dispositivo através do software Vircom, incluindo reiniciar o dispositivo, modificar parâmetros e atualização de firmware. Esta função é adequada para usuários que usam o Vircom para gerenciamento de dispositivos. Para o software Vircom, desde que o dispositivo possa ser encontrado na lista de dispositivos, ele pode ser gerenciado remotamente. A gestão remota de equipamentos divide-se nas seguintes situações:
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Pesquisa automática: O dispositivo e o computador estão no mesmo switch. Neste momento, não importa se a interface está no mesmo segmento de rede ou não, o método de pesquisa do Vircom no computador é: O Vircom envia uma consulta de transmissão. Após receber a consulta, todos os dispositivos responderão com seus próprios parâmetros. O software Vircom éo método de pesquisa todos as interfaces de uma só vez.
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Adição manual: Existem duas situações: a) Roteadores de grande escala dividem a rede: Em algumas redes de grande escala, pacotes de broadcast são divididos por roteadores, de modo que os pacotes de broadcast não podem chegar ao destino final, mas o ping na interfarce é possível já que está conectada. Neste caso, geralmente é preciso a adição manual para resolver o problema. O método de adicionar manualmente é clicar no botão em Add Manually na janela Device Management e adicionar o primeiro e o último IP para consultar a interface uma a uma. b) O servidor de rede pública consulta a interface na rede interna: a interface está na rede interna e atua no modo servidor TCP, e o Vircom está no no serviddor de IP de rede pbúlica. Neste momento, você precisa fazer um mapeamento de porta 1092 UDP no roteador da rede onde a interface está localizada e mapeie-o para o IP onde o Vircom está localizado e, em seguida, vá no Vircom e adicione manualmente a interface. O IP é o IP da rede pública.
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Cliente TCP: Quando a interface atua como cliente TCP, ela iniciará uma conexão TCP com a porta 4196 do IP de destino (116.15.2.3). Depois que a conexão for estabelecida, ela enviará automaticamente seus próprios parâmetros do sistema para a porta UDP (não é porta TCP) do destino (4196) em cada tempo configurado em Keep Alive Time, para que o Vircom possa encontrar a interface. Se a porta de destino não for 4196, você precisará modificar a porta de recebimento de parâmetros padrão do Vircom. Para modificiar, na tela principal do Vircom entre em Config>Software Settigns e marque a altere a porta no campo Listen port;
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Envio de parâmetros em intervalos regulares: Mesmo na interface no modo de servidor TCP, você pode verificar a função Enable send parameter, e os parâmetros serão enviados para o porta de destino do IP de destino (aqui 116.15.2.3) a cada 5 minutos
10. Dimensões
11. Condições gerais
11.1. Condições gerais
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